Primitivo, naïf, ingênuo: um estudo da recepção e notas para uma interpretação da pintura de Heitor dos Prazeres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: D'Avila, Patricia Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-26102010-164133/
Resumo: A proposta da pesquisa consistiu em analisar quatro assuntos pertinentes à compreensão da pintura de Heitor dos Prazeres. Em primeiro lugar, conhecer historicamente o ambiente no qual as obras foram criadas e a relação do artista com o universo do samba carioca, em segundo, recolher análises críticas que atestassem a recepção dessa produção, em terceiro, analisar resquícios ou elementos que comprovem a proximidade da invenção do artista em questão com referências ao imaginário de herança africana que adquiriu expressão no Brasil, definida usualmente como arte afro-brasileira e finalmente, uma análise crítica de algumas obras relevantes produzidas por Heitor, relacionando-as com a produção de arte brasileira contemporânea à do artista em discussão. Para alcançarmos nossos objetivos a contento, recorremos aos acervos da Fundação Bienal (Arquivo Wanda Svevo), do MAC-USP, do MAM SP, do Museu Afro-Brasil, de Heitor dos Prazeres Filho (que gentilmente concedeu-nos entrevista), do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, do Museu Nacional de Belas Artes do Rio, do MAM RJ, do site porta-curtas da Petrobras que tem em seu acervo um valioso documentário com depoimento de Prazeres; além de toda a bibliografia a respeito da natureza de nosso estudo. O resultado é uma análise crítica em relação aos estereótipos relacionados à obra de Heitor, recorrente também em outros artistas de origem definida como popular.