Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pimenta, Vítor Gonçalves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/25175
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Resumo: |
Neste desfile etnográfico, busco pensar estética e politicamente a performance do chão afro-brasileiro nos ensaios e desfiles da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, na cidade do Rio de Janeiro. O chão da escola corresponde à comunidade do Salgueiro, ou seja, um grande grupo de corpos, que se subdivide nas diversas alas que compõem a agremiação da escola de samba, sendo responsável pelo assentamento da escola. A comunidade é formada pela ala das baianas, a ala da Velha Guarda, os três casais de mestre-sala e porta-bandeira, a ala dos/as passistas, a ala da bateria, ala dos compositores, as alas que contam o enredo da escola, os/as componentes das alegorias, e a equipe do carro de som, composta por instrumentistas, intérpretes e os/as diretores/as de harmonia. Assim, partindo de uma observação participante e dançante, e da utilização de entrevista semiestruturada, foco nas alas que contam o enredo da escola. O objetivo é evocar o movimento dos corpos da comunidade que fazem o carnaval na sua dimensão performática, refletindo sobre esta corporeidade. O desfilar se faz com corpos conectados ao chão, aos outros corpos, ao cosmos, reverenciando os corpos ancestrais que vieram anteriormente. O chão afro-brasileiro do Salgueiro ilumina os/as componentes com uma existência ligada ao corpo vivo, reconhecendo e valorizando os movimentos existenciais afro-brasileiros. O chão afro-brasileiro da escola de samba nos ensina que o encantamento e a potência do ser se dão no encontro dos corpos, quando o corpo é vida comunitária em movimento. |