Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Couto, Gabriel Tamancoldi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-09022021-102559/
|
Resumo: |
Este trabalho está dividido em duas partes. A Parte I se dedica ao estudo do custo de bem-estar da incerteza macroeconômica a partir de preferências pouco exploradas ou mesmo inexploradas nessa área de pesquisa. O Capítulo 3 estima este custo a partir de uma função utilidade que permite a formação de hábito. Uma vez que este tipo de formulação gera maior desutilidade em mudanças no padrão de consumo, investigamos seu impacto sobre o custo de bem-estar da incerteza macroeconômica, que é estimado considerando-se ora que o consumo segue um processo tendência estacionário, ora um processo diferença estacionário. Os resultados apontam custos relativamente baixos em ambos os casos para uma grade de parâmetros. Adicionalmente, o custo tende a cair quanto maior a intensidade da formação de hábito nas preferências. O Capítulo 4 estima o custo de bem-estar da incerteza macroeconômica a partir de uma função utilidade que considera o consumo de bens não duráveis, duráveis e serviços de maneira separada. Como os bens duráveis possuem maior volatilidade nas diferentes etapas dos ciclos econômicos em relação aos demais tipos de bens, sua inclusão tem potencial para elevar o custo de bem-estar. Consideramos ora que o consumo dos três tipos de bens segue processos tendência estacionários, ora processos diferença estacionários. Os resultados mostram custos relativamente baixos para ambos os casos. Para algumas combinações de parâmetros, o custo cai com a inclusão de bens duráveis na função, o que provavelmente está relacionado à possibilidade de estocagem deste tipo de bem, atuando como uma forma de seguro para o agente representativo em períodos de crise. A Parte II tem por objetivo estimar os parâmetros estruturais de preferência de uma função utilidade que considera separadamente o consumo de bens não duráveis, duráveis e serviços. A função admite ainda a possibilidade de as preferências não serem homotéticas, uma vez que há um descolamento no consumo de bens duráveis em relação aos outros tipos de bens ao longo do tempo. Além disso, verificamos se a agregação entre não duráveis e serviços gera algum tipo de viés nas estimativas dos parâmetros estruturais. Os resultados apontam para a presença de não-homoteticidade tanto nos bens duráveis como nos serviços. Adicionalmente, verifica-se queda nas estimativas da elasticidade de substituição intertemporal quando os bens são incluídos separadamente na função utilidade. |