A angústia da forma e o bovarismo: Lima Barreto, romancista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Hossne, Andrea Saad
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-09022023-133955/
Resumo: Este trabalho procura apreender as especificidades da forma do Romance em Lima Barreto, considerando sua posição marginal na sociedade e na literatura brasileira e o seu projeto literário, solidário aos excluídos. A busca da representação simbólica para sua matéria literária revela-se árdua e permeada por um constante sentimento de insuficiência por parte do autor. Na tentativa de esclarecer essa angústia da forma, investigam-se as relações entre o projeto e a realização literária, aproximando-os dos paradigmas do Bildungsroman, das transformações sociais da virada do século, do legado do cientificismo naturalista e do conceito de Bovarismo, formulado por Jules de Gaultier e utilizado largamente pelo pensamento crítico brasileiro ao longo do século XX e pelo próprio Lima Barreto. Todos os seus romances são focalizados nesta tese.