Bovarismo, epifania, bêtise: exercício de metacrítica flaubertiana
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9NLGYB |
Resumo: | Três características essenciais que formam a dinâmica entre a obra de Flaubert e a crítica literária moderna serão estudadas nesta tese: bovarismo, epifania e 'bêtise'. Primeiramente, a tese explicará a relação entre a construção teórica do bovarismo e os estudos flaubertianos, por meio da comparação dos modos de interpretação e da utilização do conceito de bovarismo nos campos retóricos da França e do Brasil. Em seguida, a tese apresentará a vinculação tácita entre o fenônemo da epifania e o surgimento da democracia moderna, para compreender como os momentos ditos epifânicos tomam uma distância do sentimentalismo burguês e como o estilo flaubertiano se diferencia da opinião comum. Finalmente, será abordada a problemática da 'bêtise', sua instalação no interior da linguagem literária, bem como os riscos estéticos e epistemológicos do projeto enciclopédico de Flaubert. Esta tese visa a questionar a crise da noção de Lei na modernidade em função da relação, visível no pensamento flaubertiano, entre cópia, autoridade e legibilidade. |