Seu corpo, sua arte: uma jornada artística-pedagógica-corporal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Longano, Anna Carolina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100134/tde-02102020-191838/
Resumo: Esta é uma investigação radicalmente qualitativa, radicalmente feminista e radicalmente artística com/na/da/sobre arte, pedagogia e corpo. Trabalhando há mais de dez anos como atriz, dramaturga e pedagoga teatral, após uma traumatizante experiência pessoal voltei meus olhos para as opressões que moldavam meu corpo de artista. Entendendo que essas opressões não estavam apenas em meu corpo e não se limitavam apenas ao ambiente artístico, comecei a construir uma jornada radicalmente qualitativa: à minha experiência somei uma bibliografia transdisciplinar e a criação de um grupo de estudos especialmente para esta investigação. Diferentes saberes e pessoas são referências nesta produção e documentação de conhecimento que se pretende ser não patriarcal. Partindo da teoria feminista latino-americana, na qual o patriarcado é considerado o eixo de todas as opressões, as interpretações feitas nesta investigação são radicalmente feministas, evidenciando o patriarcado presente no Teatro e nas práticas pedagógicas teatrais. Esta investigação não é direcionada apenas para mulheres, mas surge do meu corpo ferido, violentado e oprimido de mulher brasileira, logo, latino-americana. Conto, então, meu processo de questionar, perceber e combater o patriarcado em minhas práticas pedagógicas, artísticas e, finalmente, em mim mesma. Feita por uma artista, esta investigação é uma produção científica e, também, uma produção radicalmente artística. A partir dos seis sentidos (audição, visão, tato, paladar, olfato e propriocepção), convido quem a lê a fazer parte desta jornada artística-pedagógica-corporal, uma jornada assim nomeada por ser cíclica, e não hierárquica. Pedagogia, corpo e arte convivem em constante troca, compartilhando o protagonismo nesta investigação. Esta dissertação é a documentação de COMO uma artista, pedagoga e feminista investigou corpo, arte e pedagogia, e compartilho inquietações, reflexões, utopias e inspirações para que nós, pedagogas, artistas, mas, principalmente, cidadãs, possamos construir possibilidades de agir, pensar, ser e viver de maneira não opressora em um mundo ainda! patriarcal