Expressão de proteínas estruturais de Alphavirus em células S2 (D melanogaster)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Puglia, Ana Lia Pradella
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
VLP
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-30052019-143014/
Resumo: No grupo das doenças infecciosas emergentes e reemergentes, os arbovírus transmitidos por mosquitos, são considerados importantes desafios para a saúde pública. O alastramento mundial do vírus Chikungunya (CHIKV, Togaviridae, Alphavirus), acabou resultando na introdução do CHIKV no Brasil, através da transmissão zoonótica por mosquitos do gênero Aedes spp, particularmente Ae. aegypti e Ae. albopictus, duas espécies invasoras e cosmopolitas. Outro Alphavirus, o vírus Mayaro (MAYV) presente na região amazônica da América do Sul, vem apresentando indícios de uma real urbanização, elevando a preocupação sobre sua possível transmissão por mosquitos urbanos. Diante desse cenário, fica clara a necessidade da realização de estudos sobre estratégias de controle e prevenção da infecção por MAYV e CHIKV, uma vez que não há vacinas ou terapia antiviral específica para a infecção por esses arbovírus. Este projeto descreve pela primeira vez a eficiente expressão, purificação e análise de partículas semelhantes a vírus (VLP, virus-like particles) dos Alphavirus CHIKV e MAYV em células de inseto S2 (Drosophila melanogaster). Para esse fim, clonamos os genes das proteínas estruturais dos vírus MAYV e CHIKV em vetores para a expressão recombinante em células S2. Essa plataforma de expressão de proteínas provou ser adequada para o processamento de glicoproteínas do CHIKV e MAYV para produção de VLP, uma vez que detectamos a presença de partículas no sobrenadante do cultivo por Western blotting e Microscopia eletrônica de transmissão (TEM). Ainda, foi possível selecionar células para uma maior produção de VLP e estabelecer um método de purificação das partículas.