Políticas Públicas para a inserção e permanência de travestis e transexuais no ensino superior: um estudo de caso da Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rosa, Karen Susan Silva Pitinga da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-11062020-151733/
Resumo: O presente trabalho pretende discutir por meio do estudo de caso da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA, a necessidade em se discutir políticas públicas de inserção e permanência para pessoas trans no ensino superior. A escolha por realizar está pesquisa nesta instituição se deveu a sua missão em promover a integração dos povos latino-americanos, amparada pelo interesse em buscar compreensão cultural, superação de preconceitos e do etnocentrismo. Sendo assim, nos perguntávamos como uma universidade com um projeto educativo com parâmetros tão inclusivos estaria inserindo pessoas trans. A partir das entrevistas realizadas com estudantes da instituição, bem como, com a comunidade trans de Foz do Iguaçu, nos propomos a compreender o projeto e a prática desta instiuição, assim como do território, uma vez que a região onde a mesma está localizada em si, já levanta inúmeros estudos. O campo realizado, assim, não somente demostrou que as práticas transfóbicas permeiam o território, como também as instituições como a saúde e a educação. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi o de evidenciar a necessidade e a urgência em se pautarem políticas públicas de ação afirmativa, a fim de não somente inserir esta população, mas também em se frear as constantes práticas transfóbicas que ocorrem dentro dos espaços acadêmicos.