Estudantes transexuais e travestis, acessibilidade, direitos e formação na Universidade Federal Fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nascimento, Priscilla de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13835
http://dx.doi.org/10.22409/PGPPD.2018.mp.09281890747
Resumo: O presente trabalho de pesquisa analisou as vivências de alunos travestis e transexuais da Universidade Federal Fluminense no que tange ao acesso e permanência na Universidade Pública. Esses novos sujeitos há muito excluídos e ausentes do contexto universitário ocupam cada vez mais esses espaços enfrentado as dificuldades e o estigma de ser um aluno trans. Deste modo, a partir das quatro histórias de vida de discentes trans da Universidade Federal Fluminense foram analisados temas como a infância e a família, o período escolar e a busca pela universidade, além de outros temas que permeiam a vida das pessoas trans como o processo transexualizador, o nome social, a retificação do registro civil e o banheiro público. Outros aspectos do ambiente universitário também são analisados como a relação com a comunidade acadêmica, a transfobia, os coletivos, a militância e as expectativas após a formação acadêmica. Os períodos delimitados foram o primeiro semestre de 2018, sendo encontrado nesse período um total de 37 alunos trans, em cinco campi da UFF, que faziam uso do nome social e alunos formados entre 2014 e 2017 que fizeram uso do nome social, sendo encontrados 9 alunos, em 2 campi da UFF. Diante desses contextos, pressupõe-se que as narrativas dos discentes possibilitarão uma visão mais íntegra e solidária aos processos de construção dessas identidades que rompem com o padrão heteronormativo e vão em busca de direitos básicos como o acesso à educação.