Investimento direto brasileiro em países africanos para a produção de etanol de cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gandra, Anamaria Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-14012014-111133/
Resumo: A tendência de aumento da participação dos biocombustíveis na matriz energética mundial possibilita que o etanol de cana-de-açúcar seja considerado uma alternativa ao petróleo. Contudo, a internacionalização do etanol encontra-se em estágio inicial e a perspectiva de consolidação de um mercado internacional está associada à formação de uma demanda em larga escala. Para tanto, é necessário que mais países estabeleçam marco regulatório para garantir a inserção do biocombustível em suas respectivas matrizes energéticas. Paralelamente, em função da oferta restrita de etanol no mercado internacional é necessário que mais países se tornem produtores de etanol. Diante disso, os países africanos possuem elevado potencial para a produção de cana-de-açúcar, embora a disponibilidade de recursos internos seja limitada, o que faz com que necessitem de investimentos externos para a realização de projetos. Nesse sentido, o Brasil apresenta uma atuação histórica de estímulo à internacionalização do etanol e as empresas do setor sucroenergético brasileiro se tornam candidatas naturais à realização de investimentos na produção de etanol de cana-de-açúcar nos países africanos. Sendo assim, a pesquisa buscou analisar por meio da Metodologia de Sistemas Flexíveis (SSM) as perspectivas e os desafios para o investimento direto com capital misto brasileiro na produção de etanol de cana-de-açúcar em países africanos, bem como propôs ações que podem ser desempenhadas pelo governo brasileiro com o intuito de estimular o desenvolvimento da produção de etanol de cana-de-açúcar em países africanos, bem como estimular os empresários brasileiros a investirem em nesses países.