Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Soares, Marina Carrilho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-22062011-185748/
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Resumo: |
A economia mundial tem passado por sucessivas transformações em direção à internacionalização da produção e mercados, em um movimento caracterizado pelo aumento da interdependência entre os países. Além da globalização, outra questão que tem tido atenção crescente ao longo das últimas décadas é a matriz energética mundial, fortemente baseada em combustíveis fósseis. Considerando-se a necessidade de repensar as fontes atuais de energia, tem-se discutido o desenvolvimento do mercado internacional de etanol, com a participação das exportações brasileiras e perspectivas de crescimento positivas. O mercado internacional de etanol, no entanto, tem apresentado instabilidades, tanto na oferta, quanto na demanda, estando altamente suscetível a crises econômicas. Assim, se definiu como problema de pesquisa da dissertação o caso de empresas que tiveram de estruturar suas estratégias de internacionalização como resposta às mudanças desse ambiente. Para estudar o fenômeno, optou-se por realizar uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, utilizando o método de estudos de casos múltiplos no setor durante a década de 2000 a 2010. Foram selecionados os casos das empresas Açúcar Guarani e Cosan, tendo em vista sua relevância para o setor em termos de faturamento de sua divisão de etanol e presença de atividade internacional. Pôde-se constatar que a internacionalização dos casos ainda é pouco evoluída, uma vez que as empresas baseiam sua entrada em mercados de destino principalmente em exportações, forma que não envolve o comprometimento significativo de recursos em países estrangeiros. Isso se deve ao fato de o Brasil possuir um mercado doméstico que absorve a maior parte da produção, bem como a falta de maturidade do mercado internacional atualmente. Embora o segmento ainda apresente perfil mais oportunístico, os principais grupos do setor têm direcionado esforços para fortalecer parcerias com outros competidores, que os permitiriam ampliar sua participação internacional no longo prazo. |