Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Heidy Rodriguez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-15072011-172335/
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Resumo: |
No atual estudo, foi definido como problema de pesquisa que a inserção internacional dos grupos produtores de etanol do setor sucroenergético do Brasil, é baixa, comparada com a produção e consumo interno. Isso porque o Brasil, apesar do constante aumento na produção desse combustível, vivenciada nos últimos anos, ainda não tem capacidade para abastecer o mercado internacional, por ter um mercado interno crescente, que absorve grande parte da produção. São esses fatores, o grande desafio que o Brasil enfrenta atualmente, principalmente para a transformação desse combustível em commodity internacional. A pesquisa foi dividida em três etapas, iniciando-se com a identificação do Grau de Internacionalização (GI) dos grupos produtores de etanol do setor sucroenergético do Brasil e posteriormente, na etapa 2, com entrevistas a esses grupos, visando aprofundar as informações desse processo. Por fim, foi desenvolvida uma etapa paralela, na qual foram entrevistadas entidades nacionais e internacionais para complementar as informações referentes ao mercado internacional de etanol. O resultado final da pesquisa foi a proposição de estratégias para contribuir com o processo de internacionalização dos grupos produtores de etanol do setor sucroenergético no Brasil, conforme o objetivo geral definido no início do estudo. Na etapa 1, os dados foram levantados mediante questionário eletrônico enviado a todos os grupos produtores de etanol do Brasil e nas etapas posteriores, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, adotando a metodologia de casos múltiplos. Conclui-se que o GI dos grupos pesquisados é baixo e que o modelo de inserção internacional adotado por essas empresas é baseado fundamentalmente na atividade de exportação (direta e indireta). No processo de internacionalização desses grupos, é mais freqüente a entrada de empresas estrangeiras no setor, do que a saída das brasileiras para o exterior. Entre as principais estratégias propostas, destaca-se a necessidade de considerar o etanol um produto energético e não agrícola e, para tanto, devem ser feitas alianças estratégicas com empresas do setor de petróleo para aproveitar sua estrutura de distribuição. É essencial transformar os produtores de etanol em grandes players na oferta e não só na produção. Também é recomendado investir em novas fronteiras agrícolas; em novas tecnologias para aumentar a produção e os novos usos do produto (etanol como matéria-prima) e em acordos bilaterais para transformar os planos de mistura de etanol na gasolina regulamentados nas legislações dos países. Finalmente, ações conjuntas devem ser feitas para desenvolver um padrão internacional para os tipos de etanol, assim como certificações reconhecidas internacionalmente e na consolidação de uma bolsa internacional para sua comercialização. |