Uso de estufa com cobertura plástica e de quebra-ventos na produção de porta-enxertos de seringueira, na região de Campinas-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Pezzopane, Eduardo Macedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20190821-121151/
Resumo: O experimento foi realizado com o objetivo de estudar o efeito de dois tipos de ambiente, parcialmente protegidos: estufa coberta com polietileno transparente de baixa densidade (PEBD) e quebra-ventos construído com tela plástica, no crescimento de porta-enxertos de seringueira, durante o inverno na região de Campinas-SP, caracterizando as modificações microclimáticas provocadas por esses ambientes. Para tanto foram conduzidos três canteiros com mudas ensacoladas de seringueira, sendo um dentro de uma estufa com cobertura plástica, outro protegido por um quebra-ventos artificial e o terceiro conduzido sem proteção (testemunha). A fim de analisar o crescimento dos porta-enxertos, foram medidos: diâmetro, altura, área foliar e peso da matéria seca. Os elementos climáticos monitorados foram: temperatura e umidade do ar, temperatura do solo, velocidade do vento, radiação solar global, radiação liquida e temperatura da folha. Os resultados obtidos na condição experimental, mostraram que as plantas protegidas pela quebra- ventos não apresentaram uma diferença significativa no crescimento em relação a testemunha, mas o uso da estufa provocou um incremento em diâmetro (60 %), altura (108 %), área foliar (266 %) e peso da matéria seca (286 %) dos porta-enxertos. Após seis meses, admitindo um diâmetro mínimo de 8 mm para realizar a enxertia verde, 60 % dos porta-enxertos conduzidos no interior da estufa já estavam aptos a enxertia, enquanto que nos outros dois tratamentos, nenhuma planta atingiu o diâmetro mínimo. O crescimento diferenciado no interior da estufa foi devido a modificações microclimáticas, causadas por esse ambiente modificado. A temperatura média do ar aumentou em 2,7 °C, e a máxima 5,6 °C. Também foi observado um acréscimo na temperatura mínima em noites frias, além de um aumento da umidade relativa e temperatura do solo e da folha