Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Rezagli, Caroline Calderon |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-28052010-103901/
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta a análise de orações que contêm a preposição para acompanhada de verbos no infinitivo (para+infinitivo), iniciando orações subordinadas em discursos proferidos por alemães residentes em São Paulo, com o intuito de estabelecer se todas as orações, de fato, constituem a ideia de finalidade, ou se apresentam diferentes valores semânticos. O corpus é constituído por ocorrências retiradas de entrevistas com os referidos alemães feitas por mim. São entrevistas de caráter informal sem tema preestabelecido. A estrutura para+infinitivo foi utilizada em contextos semânticos que põem em dúvida seu valor de finalidade, sendo ambíguos ou apresentando desbotamento semântico. Esses outros sentidos, mais abstratos, indicam um processo de gramaticalização na língua portuguesa falada por esses alemães. A estrutura final na língua alemã apresenta variações: um...zu e damit. Além dessas estruturas, a forma zu+verbo no infinitivo responsável, segundo o Hochdeustch (alemão padrão), por indicar verbos no infinitivo, simplesmente, ou orações subordinadas reduzidas de infinitivo, também se apresentou em contextos que geraram dúvidas quanto à sua significação, sendo, por isso, considerada ambígua. Esse fato apontou para um processo de gramaticalização também na língua alemã. Por haver mais de um elemento na língua alemã traduzido para a língua portuguesa com o significado da preposição para, utilizei traduções (para o alemão) do corpus, bem como dados retirados de blogs alemães e jornais digitais alemães, a fim de estabelecer comparações para o desenvolvimento das análises. Este trabalho, dada sua natureza, pode ser uma relevante contribuição para a compreensão do processo pedagógico de ensino-aprendizagem da língua alemã enquanto L2, demonstrando que pode haver diferentes percepções semânticas de estruturas sintáticas tanto por parte dos alunos quanto dos professores ao produzirem discursos em L1 e em L2. |