Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Mello, Veronica de Pádua |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7144/tde-10052017-110135/
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Resumo: |
Introdução: Uma das estratégias de cuidado ao usuário com hipertensão sistêmica e diabetes mellitus é o grupo educativo. Ao participar dos grupos, a pessoa tem um espaço para expressar pensamentos, opiniões, pontos de vista, em um processo democrático e solidário de trocas de saberes e experiências. O grupo educativo também é recurso importante para a reflexão crítica das pessoas acerca das condições de vida e saúde que têm. O presente estudo teve o propósito de reolhar criticamente a prática de um grupo educativo na UBS Parque Novo Mundo II, na Zona Norte de São Paulo, com base no questionamento: Como organizar grupos educativos para o autocuidado das pessoas com doenças crônicas, na Atenção Básica? Objetivo: Propor a reorganização do Grupo do Parque, tendo em vista o autocuidado apoiado na DM e HAS. Desenvolvimento do projeto (Método): estudo de pesquisa aplicada para aprimoramento das atividades educativas na UBS Parque Novo Mundo II. Proposta de intervenção (Resultados): da revisão da literatura sobre a temática resultou o substrato teórico para a reorganização do grupo. Com isso, reconheceu-se a necessidade de estratificar os usuários segundo o risco de complicação. A estratificação contribui para a melhoria na assistência e na organização do processo de trabalho, pois ao invés de dar a mesma atenção a todos os usuários com as condições crônicas é possível o planejamento da assistência, segundo a gravidade de cada um. Para efetuar a estratificação, usou-se a informação sobre 13 fatores de complicação: tabagismo, uso de álcool, medicação, atividade física, dieta, pressão arterial, hemoglobina glicada, circunferência abdominal. Os cálculos cruzados dos dados sobre esses fatores, com auxílio de uma planilha elaborada em MS Excell, permitiram a classificação em três níveis de risco: baixo, médio e alto. De acordo com o nível, o fluxo de atendimento proposto prevê consultas, visitas domiciliares e grupo educativo, em periocidades e com objetivos distintos. Para a reorganização do Grupo do Parque, levaram-se em conta as características dos grupos operativos como dinamicidade, reflexão, democracia e autonomia, a fim de fomentar mudanças de comportamento, por meio da empatia e alteridade entre os participantes. O intuito era o autocuidado acompanhado como forma de cuidado da equipe de saúde da família para as pessoas com doenças crônicas, com vistas à que sejam agentes sociais produtores da saúde. Propôs-se a reorganização do Grupo, com nove encontros quinzenais e dois para monitoramento e apoio, no 3° e 6° mês após o último encontro quinzenal. Com isso, o Grupo proposto tem, no total, 11 encontros. |