Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Lima, Lena Azeredo de |
Orientador(a): |
Baldisserotto, Julio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194278
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Resumo: |
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis são a maior causa de morte no mundo e representam um desafio para a maioria dos países, devido a sua alta carga de doença e impacto socioeconômico. A importância da nutrição na prevenção dessas doenças é mundialmente reconhecida. A hipertensão e o diabetes são condições crônicas prevalentes, principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e, juntos, a maior causa de mortalidade e hospitalização no Brasil. Objetivo: Descrever o consumo de alimentos marcadores da alimentação saudável de hipertensos e diabéticos e verificar a adequação dos hábitos alimentares de acordo com a condição de saúde. Método: Estudo descritivo que utilizou dados da linha de base de uma pesquisa longitudinal, realizada em 2011 com adultos hipertensos e diabéticos atendidos em um serviço de saúde, projetada para avaliar os efeitos de uma intervenção com os profissionais de saúde. Foi utilizado um questionário estruturado aplicado no domicílio. As questões sobre o consumo alimentar foram retiradas do teste do Guia Alimentar da População Brasileira do Ministério da Saúde que fornece uma avaliação da adequação do hábito alimentar. As proporções foram testadas pelo Qui-quadrado. Resultados: Foram analisados 2482 sujeitos dos quais 68% eram mulheres, a média de idade foi de 63,2 anos, com desvio padrão de 12,6 anos, 31% completaram o ensino médio e 52% viviam com um companheiro .Quanto à condição crônica, 66,5% eram só hipertensos, 6,5% eram só diabéticos e 27,1% apresentavam as duas doenças. A comorbidade aumentou com o avanço da idade e mostrou-se associada ao menor grau de escolaridade. Dos entrevistados, 76,6% não tinham hábitos alimentares adequados. Também foi observada baixa ingestão de fibras e alto consumo de gordura, açúcar e sal. Quando comparados em relação à condição crônica, foi verificada melhor adequação alimentar nas pessoas que apresentavam as duas doenças. Conclusão: Considerando que a população do estudo já apresentava doença crônica e era acompanhada no serviço de saúde há pelo menos três anos, pode-se afirmar que o cuidado com usuários hipertensos e diabéticos, no que se refere a melhora dos hábitos alimentares, pode melhorar. Este estudo serve como ponto de partida, sendo que as próximas etapas permitirão a avaliar as novas estratégias no cuidado de hipertensos e diabéticos, após as intervenções com foco nos processos de trabalho e educação permanente realizadas com os profissionais desse serviço de saúde. |