Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Ducci, Adriana Janzantte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-27092007-140248/
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Resumo: |
A aplicação de instrumentos que mensuram carga de trabalho de enfermagem prospectivamente é de fundamental interesse, pois a pontuação obtida de forma retrospectiva não reflete em tempo real a carga de trabalho de enfermagem necessária para atender as demandas de cuidados dos pacientes nas horas subseqüentes. Este estudo teve como objetivos analisar o desempenho do NAS para a medida prospectiva da carga de trabalho de enfermagem em UTI e comparar as medidas entre o NAS de aplicação prospectiva e retrospectiva. Trata-se de um estudo metodológico desenvolvido em uma UTI geral pertencente a um hospital privado do município de São Paulo. A amostra foi constituída por 104 pacientes com idade igual ou superior a 18 anos, admitidos na UTI e que permaneceram, no mínimo, 24 horas no primeiro dia de internação, no período de setembro a novembro de 2006. Foram coletados dados demográficos e de internação, SAPS II, LODS e o NAS de aplicação prospectiva e retrospectiva. Para comparar as médias do NAS e verificar a correlação e homogeneidade entre o NAS prospectivo e retrospectivo utilizou-se o teste t-student e os Coeficientes de Pearson e de Correlação Intraclasse (ICC). Para avaliar a concordância entre cada item do NAS nas duas formas de aplicação utilizou-se o índice Kappa. Prevaleceram pacientes do sexo masculino (55,8%), provenientes do pronto-socorro (35,6%) e que internaram por razões clínicas (76,0%). A pontuação média SAPS II e LODS foram de 31,8 e 2,9 pontos, respectivamente, com mortalidade encontrada de 17,3%. Houve diferença estatisticamente significativa (p< 0,001) entre as médias do NAS prospectivo e retrospectivo e correlação moderada (Pearson 0,65; ICC 0,623) entre as duas medidas. Observou-se que do total de 32 itens do instrumento, em 11 não foi possível aplicar o índice Kappa devido à elevada porcentagem de concordância em uma única categoria de respostas e que, dos 21 em que a análise foi possível, 10 itens (47,6%) apresentaram concordância igual ou maior do que moderada, sendo apenas um item nessa última classificação (1a). Quanto a concordância por itens, verificou-se que aqueles com concordância muito forte (itens 5, 10, 12, 14 e 20) e forte (9, 17, 18 e 21), referiam-se a dados mais objetivos, de fácil avaliação e monitoramento pelos profissionais de enfermagem e que geralmente não apresentam discordâncias quanto ao tipo de cuidado que deve ser prestado. Os itens com divisão em sub-itens (a, b e c) apresentaram as concordâncias mais fracas, quer devido às avaliações subjetivas das coletadoras e enfermeiros, quer pela ausência de registros com informações fidedignas. Conclui-se que o NAS prospectivo pode ser usado quando se deseja projetar os cuidados de enfermagem a serem prestados, sobretudo, quando se tem a intenção de distribuir os profissionais de enfermagem necessários para prestar assistência de qualidade no decorrer de um período de trabalho. No entanto, existe a necessidade de uma efetiva uniformização entre os enfermeiros da UTI para que esta projeção seja fidedigna |