Identificação da carga de trabalho de enfermagem segundo o Nursing Activities Score (NAS) em unidade de terapia intensiva de um hospital de ensino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pagliarini, Fernanda Collinetti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-05112012-163034/
Resumo: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, de corte transversal, descritivo, realizado com objetivo de identificar a carga de trabalho de enfermagem, segundo o Nursing Activities Score (NAS), em Unidade de Terapia Intensiva adulto de um hospital público, de ensino, de grande porte, destinado ao atendimento de pacientes em situação de Urgência ou Emergência Médica. A amostra foi composta de 70 pacientes maiores de 18 anos, independente do diagnóstico ou tipo de tratamento, com permanência mínima de 24 horas na unidade. A coleta, realizada no período de maio a outubro de 2011, constou dos dados demográficos e clínicos, foram aplicados o instrumento NAS e o índice de gravidade APACHE II das primeiras 24 horas de internação, para medida de carga de trabalho de enfermagem e gravidade dos pacientes, respectivamente. Utilizou-se a estatística descritiva e inferencial para tratamento dos dados, sendo a relação entre as variáveis selecionadas analisada por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Os testes t de Student e ANOVA foram utilizados para a comparação das médias. A análise conjunta das variáveis foi feita por meio de regressão linear múltipla. A maioria dos pacientes 26 (62,86%) era do sexo masculino, com média de idade de 46,31 anos, tempo médio de internação na UTI de 12,76 (dp=10,30),procedente do pronto socorro (45,71%), com o tipo de internação clínica (54,29%) e em 68,57% dos casos evoluíram para alta da unidade. A média do APACHE II foi de 25,41 (dp=7,43) e do NAS de 73,59 (dp=15,68) pontos. A análise comparativa do escore NAS com as variáveis demográficas e clínicas mostrou que pacientes que foram ao óbito apresentaram as maiores médias de carga de trabalho de enfermagem. A correlação entre a média do escore NAS e as variáveis quantitativas: idade, dias de internação e gravidade (APACHE II) mostrou moderada correlação com a gravidade (r= 0,33; p= 0,00) e baixa correlação e negativa com o tempo de internação (r= -0,27; p=0,02). O único fator associado à carga de trabalho de enfermagem nesse grupo de pacientes estudados foi sua condição de saída. A avaliação da carga de trabalho de enfermagem, bem como os fatores que a influenciam, tem se mostrado indispensável como recurso de gestão das unidades de terapia intensiva