Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Everton |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-07122011-130244/
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Resumo: |
Introdução: As funções cognitivas sofrem influência da idade, tanto no seu desenvolvimento como no seu declínio. De forma geral, as medidas de inteligência se relacionam com o volume de substância cinzenta (SC) em áreas cerebrais específicas e sofrem influência com o processo de envelhecimento. Em crianças e adolescentes as áreas envolvidas são o córtex pré-frontal, enquanto nos idosos e adultos jovens os córtices frontais e temporais desempenham um papel importante. Objetivo: Identificar quais áreas cerebrais estão implicadas nas variações das medidas de inteligência em uma amostra representativa de adultos jovens e idosos saudáveis. As hipóteses principais são: 1) haverá uma associação indireta entre distribuição de SC e idade envolvendo áreas de córtex frontal e temporal; 2) em adultos, as medidas de QI estimado irão se mostrar estáveis em decorrência da estabilidade entre as funções de inteligência fluida e cristalizada; 3) em idosos, as medidas de QI estimado apresentarão correlação direta com a distribuição de SC envolvendo o córtex temporal e límbico; 4) em idosos, as medidas de inteligência fluida apresentarão correlação direta com a distribuição de SC em córtices frontal e pré-frontal; 5) em idosos, as medidas de inteligência cristalizada não apresentarão correlações significativas com a distribuição de SC. Metodologia: Os exames de imagens cerebrais foram obtidos a partir de uma amostra representativa com ampla faixa etária. Foi investigada uma amostra de 258 sujeitos entre 18 e 75 anos que preencheram os critérios de inclusão/exclusão, e para os quais é possível estimar o QI através de subtestes do WASI. Os resultados estatísticos de cada análise foram realizados utilizando a volumetria baseada em voxel sob a forma de mapas paramétricos estatísticos e a relação dos resultados foram somente os que sobreviveram a correção para comparações múltiplas. Todos os resultados foram corrigidos através das variáveis de confusão (protocolo,aparelho de ressonância magnética e volume cerebral). Resultados: Identificamos correlações entre QI estimado e de inteligência fluida em regiões temporais mediais e límbicas bilaterais, na população idosa. Na população adulta também identificamos correlações entre inteligência cristalizada envolvendo regiões frontais e pré-frontais direita. Observamos também que houve perda de SC na população adulta envolvendo as regiões pré-frontais e frontais à esquerda. Conclusão: As medidas de inteligência cristalizada e fluida apresentaram correlação direta com o volume cerebral total, e especificamente em córtices frontais, pré-frontais bilaterais, e em regiões temporais e límbicas |