Correlação entre inteligência (Gf) e desempenho acadêmico em estudantes do 9º ano do ensino fundamental de uma instituição particular de ensino do interior do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Jesus Junior, Adauto Garcia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-16022020-134518/
Resumo: A presente pesquisa correlacionou dados provenientes da aplicação do teste de Inteligência BPR-5 com uma avaliação escolar de matemática e língua portuguesa e um questionário sobre questões familiares e acadêmicas, de uma amostra de 679 alunos do nono ano do ensino fundamental de quatro escolas de uma rede particular de ensino. Os resultados dessas avaliações se mostraram fortemente correlacionados e estatisticamente significativos com escores dos testes de QI (r=,58, p<0,01), evidenciando elevadas cargas em Inteligência Fluida (Gf). Foram encontradas algumas correlações entre a inteligência e aspectos familiares e escolares, levantados a partir do questionário. Uma análise longitudinal (5° ao 9° ano) foi aplicada através do Modelo de Curva de Crescimento Latente que investigou a média da variância inicial (intercepto) e a média de crescimento (slope) no desempenho acadêmico (DA) dos sujeitos, em dois modelos (com e sem a variável independente BPR), com o objetivo de investigar a capacidade preditiva de Gf no DA. Quando inserida a variável BPR, seu impacto no intercepto foi estimado em 20,288 e no slope, 6,381. Essas estimativas indicam o acréscimo no desempenho inicial e no crescimento no DA em razão de cada ponto a mais no escore em BPR. A correlação entre o intercepto e o slope foi negativa e estatisticamente significativa (r=-224,156, p<0,01), sinalizando que os sujeitos que apresentaram desempenho inicial mais baixo no DA, obtiveram um crescimento maior no período avaliado. Assim, a hipótese da capacidade preditiva de Gf sobre o DA foi confirmada, corroborando os resultados da literatura.