O fato da consciência como primeiro princípio da filosofia: teoria da representação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fracalossi, Ivanilde Aparecida Vieira Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-30102013-122408/
Resumo: A meta deste trabalho em um primeiro momento é a de analisar e compreender o pensamento de Reinhold encadeado na primeira edição das Cartas sobre a filosofia kantiana e no período da Filosofia elementar, tendo como foco o fato da consciência como primeiro princípio de toda a filosofia e o propósito de unificação sistemática, em que o autor almeja unir o que em Kant estava separado, isto é, o autor propõe que tanto a filosofia teórica quanto a prática saiam do mesmo princípio e, para isso, inverte a dedução transcendental de Kant ao partir do Incondicionado e ao estabelecer graus de espontaneidade na estrutura transcendental da representação. É nesse movimento e nas questões problemáticas que ele engendra que focalizamos nossos esforços e, em um segundo momento, concentramo-nos na filosofia prática, onde queremos mostrar a importância do legado deixado por Reinhold e o quanto ele se afasta da filosofia kantiana ao introduzir e desenvolver a teoria dos impulsos no fundamento da faculdade de desejar. Tais impulsos, ao instituírem a ligação entre as faculdades e a força representante, são responsáveis pela decisão entre o mero desejo e a ação concreta, entre a possibilidade e a efetividade da representação.