Sistematização do processo participativo de diagnóstico socioambiental: a experiência do CESCAR (Coletivo Educador de São Carlos, Araraquara, Jaboticabal e região - SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lima, Tatiana Terasin de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-02022011-155156/
Resumo: A idéia inicial desta pesquisa era acompanhar a construção do diagnóstico socioambiental do Coletivo Educador de São Carlos, Araraquara, Jaboticabal e Região - CESCAR, preparando e divulgando os resultados entre os 80 participantes em formação pelo projeto Viabilizando a Utopia (FNMA edital 05/2005), verificando se estes utilizariam esse material como subsídio para pensar e executar suas interações educativas nas comunidades em que estão envolvidos. Como pesquisadora e participante do Coletivo posso afirmar que o processo de formação de educadoras e educadores ambientais, na premissa de que todo o trabalho seria pautado pela metodologia de Pesquisa-ação-participante, ou como preferimos chamar: Pessoas que aprendem Participando, apesar de muito intenso, teve diferenças significativas de envolvimento e participação, o que levou este trabalho por outros caminhos. Buscamos na Sistematização de Experiências, metodologia derivada da educação popular, elementos para refletir sobre as nossas práticas, podendo assim contribuir para o fortalecimento de uma Educação Ambiental Crítica e Transformadora. A sistematização realizada teve como eixo temático a atuação do grupo de trabalho de diagnóstico socioambiental. A parceria entre 38 instituições de 10 municípios para a formação de 80 educandos e educandas impulsionou a estruturação de grupos de trabalho, que diante de diferentes demandas do Coletivo, se reúnem regularmente para definir diretrizes para a implementação de ações, atividades e projetos do CESCAR, o que necessariamente depende da participação e envolvimento de seus colaboradores. Como em muitas outras experiências, imprevistos aconteceram, e a construção do diagnóstico socioambiental do CESCAR, que já havia sido incorporada ao processo de formação, e a idéia de disponibilizar o material previamente foi inviabilizada. Para otimizar esforços, os dois grupos de trabalho referentes à temática do diagnóstico foram fundidos, e mesmo com sua atuação junto ao processo formativo, propondo e executando atividades que agregassem elementos para o diagnóstico, este grupo foi deixando de lado seus objetivos iniciais. Alguns membros desse grupo foram perdidos ao longo do processo, por estar com menor disponibilidade de tempo, ter outras prioridades na sua atuação junto ao Coletivo ou por terem se desligado do mesmo. Tentamos encarar essa situação de maneira positiva, considerando que a experiência, mesmo que diferente do planejado, pôde contribuir para a construção de novos saberes, fortalecendo não só o Coletivo como também podendo colaborar com os diferentes processos disseminados pelo Programa Nacional de Formação de Educadores e Educadoras Ambientais.