Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Leite, Fábia Alvim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-15022008-120503/
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Resumo: |
A prescrição de órteses é parte importante do processo de reabilitação. Por sua multiplicidade de usos, o polímero derivado do óleo de mamona mostrou-se como possível alternativa de material nacional para a confecção de tais dispositivos. Os objetivos deste trabalho foram analisar comparativamente o desempenho térmico, mecânico e clínico do material em estudo em relação ao material importado Ômega, atualmente disponível no mercado brasileiro; coletar impressões de pacientes e terapeutas a respeito dos materiais, bem como pesquisar a viabilidade da utilização do polímero derivado do óleo de mamona na confecção de órteses. Foram realizados ensaios mecânicos, análise termogravimétrica e análise dinâmico-mecânica de ambos os materiais, além de distribuídos questionários a pacientes e terapeutas para avaliação das órteses confeccionadas. Para tanto, no presente trabalho, foram feitos corpos de prova dos dois materiais, bem como órteses para utilização dos pacientes. Nos ensaios mecânicos, realizados na máquina de ensaio universal SINTECH 6, o material desenvolvido apresentou-se mais resistente, à temperatura ambiente, quando comparado ao material importado. A partir da análise termogravimétrica foi possível concluir que a perda de massa começa a ser significativa aos 232°C para o material desenvolvido e aos 250°C para o material importado. Na análise dinâmico-mecânica, notou-se que o módulo de elasticidade de armazenamento do material importado é menor do que o do polímero derivado do óleo de mamona até aproximadamente 69°C, temperatura a partir da qual a situação se inverte. Em relação ao seu comportamento sob temperaturas elevadas, o material desenvolvido apresentou características compatíveis com sua utilização para confeccionar órteses. Os questionários respondidos por terapeutas (n=3) mostraram superioridade do material importado em relação à facilidade do processo de confeccionar órteses. Por outro lado, os pacientes (n=10) preferiram o material desenvolvido, visto como mais confortável, mais leve e de melhor aparência. Os resultados mostraram, portanto, que o material derivado do óleo de mamona é adequado para a confecção de órteses e que, embora o material nacional seja mais difícil de moldar, é também mais resistente que o importado. |