Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Martinez, Rodrigo Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-05102023-141636/
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Resumo: |
As órteses são dispositivos aplicados externamente a um segmento do corpo, com intuito de modificar as características estruturais ou funcionais dos sistemas neuromuscular e esquelético. Elas são utilizadas em conjunto com outras estratégias de tratamento para melhorar o desempenho ocupacional, sendo constatado que a maioria dos terapeutas ocupacionais do Brasil utiliza, para esta finalidade, peças ou placas em materiais termoplásticos de baixa temperatura, cujas marcas comerciais disponíveis no mercado são importadas. Este trabalho teve por objetivo avaliar formas de processamento de termoplásticos de baixa temperatura desenvolvidos nacionalmente, em pesquisas anteriores, buscando-se solucionar a principal queixa encontrada pelos usuários e terapeutas, que foi em relação à textura superficial após o aquecimento/moldagem e, assim, obter um material com acabamento superficial mais adequado ao uso e consequentemente mais apropriado para a aplicação. Para isso foram processadas matérias primas em extrusora, realizando a mistura dos componentes, que foram, em seguida, granuladas. Na sequência foram obtidas placas do material utilizando moldagem por compressão. Estas placas, bem como materiais comerciais e do estudo anterior foram avaliadas quanto à rugosidade superficial (através de perfilometria ótica) e quanto ao coeficiente de atrito com a pele humana (para isso foi desenvolvida e testada uma metodologia). Os principais resultados foram que os materiais atualmente comercializados apresentam (nas condições de uso) rugosidades (Ra) menores que 7 m e coeficiente de atrito em torno de 2 a 3,2. É concluído que a texturização superficial é um fator funcional na busca por conforto à pele, durante a execução das atividades diárias, diminuindo o esticamento da pele ocasionado pelo atrito estático e o aparecimento de lesões da pele devido ao atrito friccional. Por fim, através de um processamento mais adequado (moldagem por compressão) foi possível obter um material para órteses com características de rugosidade mais adequadas e similares aos materiais referenciais do mercado. |