Desenvolvimento e avaliação de placa polimérica derivada de óleo de mamona para termoterapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Santos, Fabíula Barbosa Machado dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-01092010-160636/
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de desenvolver, caracterizar e avaliar, do ponto de vista dos voluntários, uma Placa Polimérica Derivada de Óleo de Mamona (PPDOM) para utilização com fins termoterápicos. A PPDOM tem utilidade similar às bolsas de gel ou de água quente, disponíveis comercialmente, apresentando bom acoplamento e moldando-se ao corpo sem variações na espessura, possibilitando uma troca de temperatura mais uniforme na área de aplicação. Os requisitos da PPDOM foram determinados por análise de referências científicas, através de trabalhos indicando os índices de desempenho necessários na termoterapia, e seu desenvolvimento foi iterativo, sendo a formulação do polímero derivado de óleo de mamona modificada de acordo com as características obtidas no protótipo anterior, até produzir placas capazes de atender aos requisitos propostos. Foram confeccionadas três placas (5, 10 e 15 mm) e realizados os testes de retenção de calor, troca de calor, termogravimetria e calorimetria exploratória diferencial. Foi selecionado um material de revestimento para as PPDOMs capaz de suportar a temperatura de trabalho, atóxico, asséptico, não alergênico e flexível, e fabricado um envoltório de tecido 100% algodão, para facilitar sua aplicação, eliminando a necessidade de utilização de toalhas. Para avaliar a aplicabilidade clínica da PPDOM, 30 voluntários se submeteram a sua aplicação durante 20 minutos e responderam a um questionário, através da escala de Likert, sobre parâmetros subjetivos como conforto, sensação térmica, toque superficial, aparência, além de expressarem a opinião a respeito do material desenvolvido. Os resultados demonstraram que a placa desenvolvida atinge temperatura máxima de 80,1 ± 0,8 graus Celsius após 15,0 min de aquecimento em água inicialmente à temperatura de ebulição e, se aplicada nestas condições, eleva a temperatura da pele acima dos 40 graus Celsius, que é a temperatura clínica, em 3,0 min, mantendo-a acima deste valor até 32,5 min após o contato com a pele. As respostas dos voluntários indicaram aceitação, sendo este um produto viável para aplicação clínica.