Utilização de métodos geoelétricos para identificação de corpos de barita na região do Vale do Ribeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lasmar, Fabiana Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14132/tde-22012021-152302/
Resumo: A barita (BaSO4) é um mineral industrial utilizado principalmente na indústria petrolífera, no fluido de perfuração, e apresenta uma densidade elevada (4,48g/cm³) quando comparado aos silicatos. Diante da alta densidade desse sulfato, é recomendável a utilização da gravimetria como método de prospecção, embora haja severas limitações para depósitos de pequena espessura, como no caso da área de estudos. O depósito da área em estudo é caracterizado como do tipo Sedex, que é um depósito polimetálico, com presença de sulfeto metálico disseminado e ocorrências de barita nas zonas mais periféricas e superficiais. Assim, com base nos metais, esse trabalho propõe a utilização dos métodos elétricos de resistividade e polarização induzida (IP) em corpos mineralizados na região do Vale do Ribeira, para avaliar o potencial da geofísica na identificação do minério. Os ensaios realizados na área de estudo tiveram o objetivo de avaliar a resposta geofísica e delimitar corpos mineralizados conhecidos, para o desenvolvimento de uma mineração responsável. Os métodos utilizados foram eletrorresistividade por acoplamento galvânico e por capacitância e polarização induzida, por meio da técnica de caminhamento elétrico (CE) e arranjo dipolo-dipolo. Além dos trabalhos em campo, em laboratório fez-se medidas de resistividade e IP em simulação em caixa com amostra de barita e também medições diretas de resistividade. Esses ensaios corroboram os dados de campo e permitem relacionar as zonas de altas resistividades com os corpos mineralizados de barita. Em relação aos dados de cargabilidade, não há correlação direta com o mineral barita, esse parâmetro está relacionado com a presença de sulfeto disseminado, visto que esse efeito é muito bem pronunciado nessas substâncias, que são típicas dos depósitos SEDEX.