Composição corporal de pacientes com carcinoma hepatocelular no prognóstico clínico da doença, por meio de impedância bioelétrica por espectroscopia e ressonância magnética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pagano, Ana Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17162/tde-17122019-144806/
Resumo: Diferentes processos afetam o fígado gerando consequências negativas, incluindo o possível desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. A subnutrição contribui para o surgimento de complicações e uma maior mortalidade. O diagnóstico nutricional correto é de suma importância, auxiliando na resposta terapêutica e redução de complicações, podendo ser usado como fator prognóstico em cirróticos. A dificuldade reside na identificação da relação do estado nutricional com o prognóstico da doença e na busca de ferramentas que apoiam uma avaliação mais acurada nestes pacientes. Objetivo: Avaliar o uso de ferramentas de avaliação antropométrica, funcionalidade muscular e composição corporal na predição do prognóstico da doença de pacientes com carcinoma hepatocelular. Métodos: Pacientes do sexo masculino com carcinoma hepatocelular, em seguimento nutricional ambulatorial, entre 18 e 80 anos. O prognóstico da doença foi avaliado por escores de Child-Turcotte-Pugh, Model of End-Stage Liver e Barcelona-Clinic Liver Cancer. Pacientes passaram por avaliação de antropometria, funcionalidade muscular, dados de albumina e de composição corporal. Resultados: Houve redução na taxa de sobrevida estimada de pacientes conforme pior prognóstico, com diferença estatística para o escore de BCLC (p valor = 0,02). Não houve diferença estatística entre os valores de EMAP, FPP e albumina pelos escores de CHILD, MELD e BCLC. IMLG e IATP reduzirem conforme pior o prognóstico de CHILD. AF <=5,04° se associou a redução na taxa de sobrevida estimada dos pacientes (p valor = 0,01). Conclusão: A sobrevida estimada dos pacientes foi menor conforme pior o prognóstico da doença. CHILD e BCLC tiveram maior relação com estado de hidratação, integridade de membrana celular e albumina. EMAP, FPP e albumina, individualmente, podem não ser representativos de preservação da massa muscular ou do estado nutricional. AF demonstrou potencial em ser medida promissora na predição de prognóstico, mortalidade, sobrevida e estado nutricional.