Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Couto, Elisangela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-17102007-151355/
|
Resumo: |
Esse trabalho busca compreender os usos diferenciados que a agricultura empreende ao território, tornando-o cada vez mais fluido aos interesses dos grandes agentes corporativos. De maneira hierarquizada, esses agentes materializam suas intenções no território, visto enquanto um meio para atingir seus objetivos que perpassam por relações de poder pautadas, sobretudo, por fins mercadológicos. Todavia, os usos do território não são homogêneos uma vez que, as ações e os objetos propagam-se nos lugares a partir de relações de conflito e cooperação. Esse uso seletivo aponta para as funções que os lugares devem cumprir a partir das demandas nacionais e internacionais. Essa diferenciação de atividades agrícolas é notada em muitos lugares como é o caso do uso do espaço do município de Ibiúna (SP), constituído pela produção hortícola, mas que novas atividades começam a ganhar expressividade, tornando o espaço agrícola local ainda mais complexo. De um lado, a racionalização da agricultura tornou o território cada vez mais acrescido com os conteúdos da técnica, ciência e informação que possibilitaram importantes avanços nesse setor. Por outro lado, persistem os conflitos pelos quais passam os pequenos agricultores, envolvidos pela crescente normatização dada pelo Estado e pelo mercado, sem contudo, esses agentes fornecerem aparatos à sobrevivência dos agricultores em meio a esse processo. |