Administração, normatização e civilidade : a Câmara Municipal do Recife e o governo da cidade (1829-1849)
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4810 |
Resumo: | Este trabalho tem como proposta basilar versar sobre a câmara municipal do Recife e sua administração nos anos de 1829 a 1849. Através da leitura e análise de variados documentos – leis, editais, posturas municipais, atas de reuniões, artigos, noticias de jornais, ofícios e fontes bibliográficas diversas, apontamos aqui alguns indícios e sinais –, como sugere Carlo Ginzburg, das tentativas de normatização e civilidade impetradas pelos agentes camarários na busca por estabelecer o chamado “bom governo da cidade”. Assim, narramos certas marcas da atuação da municipalidade, a sua organização interna, a busca pela eficiência e racionalização administrativa, algumas das táticas de governo e práticas de disciplinamento do espaço público num contexto civilizacional. Ainda que tal expediente não se exercesse plenamente no cotidiano social, principalmente porque os costumes, as tradições e as resistências dos recifenses eram rastros e entraves a tais anseios das elites ali alocadas. Não obstante, entrevemos que a administração sob os moldes da normatização e civilidade eram marcas da ação da municipalidade redundando em influências e importâncias para além das suas funções governativas/administrativas, até mesmo políticas e culturais, conforme conjeturamos. |