Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Zatyrko, Clara Felício Barreto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-10082019-045809/
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Resumo: |
Essa pesquisa buscou identificar a representação sobre a dor dos enfermeiros docentes do ensino médio, e sua relação com o processo de ensino-aprendizagem sobre o assunto, tanto na teoria quanto na prática da assistência de enfermagem. Metodologicamente, a pesquisa teve abordagem qualitativa. O estudo foi realizado em uma escola técnica na zona norte de São Paulo. Foram realizadas 12 entrevistas semiestruturadas, com enfermeiros docentes, observações em sala de aula, em cujo planejamento constava o ensino da dor. Esta etapa teve como objetivo observar a estratégia de ensino-aprendizagem da dor. O estudo revelou que, para os enfermeiros investigados, a dor representa sofrimento. Dois aspectos ajudam a entender essa associação: o primeiro refere-se à desvalorização profissional no ambiente de trabalho. Nas entrevistas, a desvalorização apareceu associada à dor com regularidade. O segundo aspecto refere-se à ingratidão dos pacientes. A maioria dos entrevistados demonstrou que a ausência de gratidão por parte dos pacientes lhes causa dor. Diante da dor em suas diferentes dimensões física, moral e social, o enfermeiro mobiliza sua bagagem cultural e profissional. Enquanto a dor física é tratada com antálgicos, a dor da desvalorização social é enfrentada com investimentos na formação profissional. É possível observar uma relação clara entre a representação sobre a dor pelo enfermeiro docente e o processo de ensino-aprendizagem sobre a dor. Ancorados nessas representações, as estratégias de ensino utilizadas pelos enfermeiros docentes são, na sua maioria, aulas expositivas, dialogadas, com auxílio de slides, bastante semelhantes com a maneira pela qual o enfermeiro docente relata ter aprendido na graduação. Sobre avaliação da dor, as ferramentas mais utilizadas são prova escrita, chamada oral, apresentação de trabalhos em grupo e seminários. Os enfermeiros revelam ter dificuldade em avaliar o aprendizado sobre dor devido à subjetividade do tema. Conclui-se que o fato da dor representar sofrimento para o enfermeiro docente faz com que o assunto seja evitado, ao mesmo tempo em que o profissional se sente desmotivado para ensinar algo que não lhe causa boa sensação. Essa representação sobre a dor interfere em todas as etapas do processo de ensino-aprendizagem, podendo acarretar prejuízo na formação do técnico de enfermagem em relação ao cuidado dos pacientes com queixa de dor |