Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lima, Leandro Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-07122018-104641/
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Resumo: |
Os meios de comunicação são atores políticos de inegável importância nas sociedades contemporâneas e, diante da insuficiência de estudos lidando com seu papel no debate de assuntos internacionais no Brasil, o presente trabalho tem por objetivo investigar o discurso editorial da grande imprensa brasileira a respeito da política externa do país para a participação da Venezuela no Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Especificamente, busca-se responder à pergunta de em que medida a imprensa se coloca como um contrapoder ao governo, sendo pautada pelo discurso crítico de supervisão em lugar de ser pautada pela filiação a uma determinada corrente ideológica em integração regional. Valendo-se da abordagem teórica da Análise do Discurso de tradição francesa, a pesquisa mobiliza os conceitos de ideologia, heterogeneidade enunciativa e interdiscurso para analisar discursivamente os editoriais dos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo acerca de dois episódios chave da trajetória venezuelana no MERCOSUL, quais sejam sua adesão e sua posterior suspensão do bloco. A fim de rejeitar ou não a hipótese do contrapoder, examina-se o discurso editorial à luz dos discursos políticos sobre os episódios mencionados em dois momentos distintos da conjuntura política nacional e, consequentemente, do discurso oficial. A comparação da relação interdiscursiva entre os discursos editoriais e políticos atestou a filiação da grande imprensa à ideologia pragmática de integração regional e a rejeição da hipótese do contrapoder para o caso analisado. |