Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Carlos Eduardo Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-02072014-124620/
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Resumo: |
Esta tese tem como objetivo expor a teoria cartesiana da criação, desenvolvida nas Meditações. Começando pela submissão dos fundamentos da tradição filosófica (o realismo e o idealismo) ao método da dúvida, a crítica cartesiana acabará por atingir a cosmologia cristã, consolidada por Tomás de Aquino sobre o realismo aristotélico, bem como as soluções idealistas favoráveis à existência de verdades, essências e naturezas eternas e incriadas. A partir daí, Descartes desenvolve uma concepção de criação cuja universalidade envolve a ideia de Deus, a coisa pensante, as coisas simples e universais e as coisas materiais. A universalidade da criação é uma exigência da ideia cartesiana de Deus como ser sumamente perfeito. Entendida como perfeição, a onipotência divina requer a dependência absoluta de todas as coisas em relação a Deus enquanto causa eficiente, isto é, causa criadora. Do contrário, há uma clara negação da onipotência e, consequentemente, da perfeição divina. Pretendemos ainda mostrar que a teoria cartesiana da criação é o fundamento da teoria da livre criação das verdades eternas, que alguns intérpretes consideram incompatível com o sistema cartesiano. |