Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gonzaga, Virgínia de Alencar Muniz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75134/tde-13112020-171659/
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Resumo: |
As lesões de pele representam um grande desafio para os profissionais da saúde, sendo que os curativos mais modernos disponíveis atualmente são, em sua maioria, importados e de alto custo. Assim, existe a necessidade de criar recursos mais acessíveis à população. Pesquisas na área de regeneração de pele possuem como principal desafio o desenvolvimento de biomateriais efetivos que apresentem atividades biológicas como fungicida e bactericida e que possam ser produzidos por meio de tecnologia simples e de baixo custo. Nesse contexto, o presente trabalho apresenta o desenvolvimento de membranas porosas à base de nanocompósitos quitosana (QT)/laponita (lap) com potencial para serem utilizadas na regeneração da pele lesionada. Inicialmente, a quitosana comercial foi purificada e caracterizada em relação ao grau médio de acetilação e massa molar viscosimétrica média. As membranas porosas foram produzidas por liofilização de soluções contendo diferentes conteúdos de laponita. A influência da concentração de argila sobre as propriedades das membranas também foi estudada. A técnica de Difração de Raios-X (DRX) foi utilizada para a determinação da estrutura do nanocompósito preparado. As membranas foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), por medidas de espessura, porosidade, grau de hidratação, e por análises termogravimétricas e mecânicas. Os resultados revelaram aumento na porosidade, diminuição no grau de hidratação e aumento da estabilidade térmica das membranas com o aumento da concentração de laponita. Foram realizados também teste in vitro para a avaliação da biocompatibilidade dos materiais como bioadesão, atividade antibacteriana, viabilidade e adesão celular. Os resultados obtidos demonstraram que as membranas porosas são biomaterias potencialmente úteis para utilização como curativos. |