Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Machado, Marcello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-13122010-144202/
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Resumo: |
O timo é um órgão essencial para a maturação, diferenciação e seleção de linfócitos T, consequentemente fundamental para o desenvolvimento da imunidade do organismo. Além do papel na manutenção da integridade tecidual, os vasos sanguíneos tímicos desempenham função no processo de migração de células precursoras de linfócitos para o interior do órgão. Sua arquitetura típica é caracterizada por grandes vasos localizados na junção corticomedular e uma fina cadeia de ramificações e anastomoses no interior do córtex, porém são pouco conhecidas as bases moleculares que induzem a formação desta particular vascularização, bem como os exatos mecanismos que desencadeiam a involução do órgão, evento relacionado a alterações nos padrões vasculares. Entretanto, tem sido demonstrado que as interações entre o estroma, que inclui o endotélio vascular, e o compartimento hematopoiético tímico desempenham papéis cruciais na funcionalidade do órgão. Sendo o VEGF um fator angiogênico essencial na formação do leito vascular tecidual e na modulação de funções diretamente relacionadas à vascularização, objetivamos neste estudo avaliar a expressão gênica e protéica deste fator de crescimento durante estágios de desenvolvimento e involução do órgão. Foram utilizadas amostras de timo suíno em 3 diferentes estágios de desenvolvimento fetal (65, 85 e 111 dias) e 2 estágios de vida pós-natal, um compreendendo fase de maturação (5 meses) e outro de involução do órgão (2 anos), compreendendo um total de 25 animais, divididos em 5 grupos (n = 5). A análise da expressão relativa do mRNA do sistema VEGF-A, acessada por meio de PCR em tempo real, apresentou modificações tempo-dependentes significativas (P<0,05) em relação ao controle endógeno GAPDH. Também foram observadas diferenças significativas (P0,05) na quantificação vascular por meio de estereologia entre as idades. A imunolocalização da proteína do VEGF e de seus receptores Flt-1 e KDR foi identificada no timo de todos os grupos experimentais e variou entre os grupos pré e pós-natais, com expressão mais rara nestes últimos, o que sugere diferenças temporais na modulação do mRNA no órgão. Assim como as células endoteliais, as células epiteliais tímicas demonstraram modulação pelo sistema VEGF-A, indicando ação parácrina e/ou autócrina deste fator de crescimento no timo. Os valores das variáveis estereológicas Sv[m] e Vv[m] do timo fetal em período próximo ao nascimento mantiveram-se maiores do que no córtex e se correlacionaram positivamente com a expressão do mRNA do KDR e negativamente com a do Flt-1 até a idade adulta. Ao contrário da expressão protéica, a expressão gênica do sistema VEGF-A pode se correlacionar negativamente com aspectos quantitativos da vascularização do timo pós-natal, como observado para o mRNA do VEGF e seu receptor Flt-1 a partir dos 5 meses de idade, quando os valores das variáveis Vv[vasos,timo], Sv[vasos,timo] e Lv[vasos,timo] diminuíram significativamente (P0,05), o que sugere uma resposta de compensação ou manutenção de uma condição hipóxica instalada no órgão. |