A periferia à esquerda da sentença no Português Brasileiro: funções discursivas de seus constituintes e sua derivação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Polli, Tercio Campos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-08072008-154106/
Resumo: Esta pesquisa investiga propriedades da estrutura sentencial do português brasileiro, mais precisamente aquelas que desencadeiam a inversão de constituintes para a periferia à esquerda da sentença. Sustenta-se num corpus para a obtenção de dados descritivos, constituído por dez peças de teatro, sendo cada uma delas escrita por um escritor nascido no Brasil numa década diferente, abrangendo dois séculos: XIX e XX. O objetivo desta pesquisa é identificar os tipos de constituintes que ocupam a periferia esquerda de sentenças e o porquê de ocuparem tal posição, isto é, se desempenham alguma função discursiva como tópico, foco ou se simplesmente se encontram em proeminência estrutural, a fim de entender melhor como a estrutura da informação interage com a sintaxe desse dialeto. Dessa forma, o estudo das funções discursivas desempenhadas pelo sujeito, tanto na ordem SV como na ordem VS, também precisou ser considerado. O quadro teórico adotado para sua realização sustenta-se nas implementações do programa minimalista em Chomsky (2000, 2001 e 2004) feitas à Teoria de Princípios e Parâmetros. Além disso, como proposta cartográfica, adota-se Rizzi (2002, 2004) e, como conceito de tópico e de foco, o proposto em Lambrecht (1996).