Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Santos, Eduardo Ferreira dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-25102010-161209/
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Resumo: |
A dissertação A periferia esquerda da sentença no português de Angola tem como objetivo a descrição e análise da periferia esquerda da sentença no português angolano, especificamente, as categorias discursivas foco e tópico. Iniciamos nosso trabalho com as considerações acerca dos aspectos históricos-sociais e linguisticos de Angola, que nos auxiliam a compreender a presença da língua portuguesa em território angolano e a sua situação linguistica em um ambiente multilingue como Angola. Baseados na Teoria Gerativa, modelos de Princípios e Parâmetros, versão pré-minimalista, estabelecemos a noção de foco e a tipologia adotada em nosso trabalho para essa categoria. A partir de uma interface morfossintaxe/discursiva, consideramos as sentenças clivadas e as pseudoclivadas como veiculadoras de foco por apresentarem uma leitura especificacional, em que há a obrigatoriedade de predicação de um valor a uma variável, disparando as leituras de \'contrastividade\', \'exclusividade\' e \'exaustividade\', próprias do constituinte focalizado. Apresentamos, portanto, uma análise para o foco no português angolano, a partir da tipologia para as sentenças clivadas e pseudoclivadas realizadas com os estudos do português brasileiro e europeu. Para as sentenças tradicionalmente classificadas como \'interrogativas clivadas sem cópula\', propomos uma análise em que consideramos esse tipo de sentença fora do âmbito das clivadas. Consideramos que o elemento fronteado que recebe a leitura de foco é seguido de uma partícula focalizadora apontando para um foco controlado gramaticalmente. Para a categoria tópico, limitamo-nos, apenas, na apresentação de uma tipologia preliminar, baseados em estudos recentes sobre o português vernacular brasileiro. |