Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Takahashi, Marcelo Straus |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-20062023-144741/
|
Resumo: |
Introdução e objetivos: estudar a urossonografia miccional como método diagnóstico para refluxo vesicoureteral quando comparada ao método padrão-ouro, a uretrocistografia miccional. Métodos: este é um estudo que se estendeu de janeiro de 2016 a dezembro de 2018, aprovado em comitê de ética. Pacientes pediátricos (<18 anos) encaminhados para realização de uretrocistografia miccional foram incluídos no estudo. Todo paciente com contraindicação a realização da uretrocistografia miccional ou que não consentisse em participar foi excluído. Todos os pacientes realizaram ultrassonografia modo-B habitual dos rins e vias urinárias. Após sondagem e esvaziamento vesical, a bexiga foi lentamente enchida com uma solução de contraste (SonoVue® 1,0 mL diluído em 500 mL de soro fisiológico 0,9%) para realização da urossonografia miccional. O diagnóstico de refluxo vesicoureteral era confirmado ao se caracterizar microbolhas nos ureteres ou pelves renais. Quando possível, eram realizados até três ciclos de enchimento / esvaziamento vesical a fim de se diagnosticar refluxo ativo. Após a urossonografia, os pacientes foram encaminhados para a uretrocistografia miccional (com o mesmo cateter vesical ainda posicionado). Um radiologista foi responsável por avaliar todas as urossonografias e um segundo radiologista foi responsável por avaliar todas as uretrocistografias miccionais, ambos cegos para os resultados um do outro. Resultados: um total de 41 pacientes com idade entre 1 mês e 16 anos realizaram a urossonografia miccional com um total de 85 unidades ureterais (2 pacientes com enxertos renais e 1 paciente com duplicação ureteral completa). A urossonografia demonstrou uma alta sensibilidade (92%) e especificidade (96%) quando comparada à uretrocistografia miccional para o diagnóstico de refluxo vesicoureteral. Conclusão: urossonografia miccional é um método confiável e uma alternativa viável à uretrocistografia miccional para o diagnóstico do refluxo vesicoureteral com as vantagens de não expor a criança a radiação ionizante e ser potencialmente mais acessível devido à maior disponibilidade de equipamento de ultrassom no Brasil |