Marcadores urinários em crianças e adolescentes com refluxo vesicoureteral
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4251122 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47946 |
Resumo: | O refluxo vesicoureteral (RVU) é uma malformação do trato urinário frequente na infância. A associação de Infecção do trato urinário (ITU) e RVU é fator de risco para formação de cicatrizes renais, conhecida por Nefropatia de Refluxo. Biomarcadores são ferramentas de diagnósticos que têm sido foco de pesquisas clínicas. O objetivo deste estudo foi avaliar biomarcadores não invasivos de lesão renal em crianças e adolescentes com RVU. Métodos: estudo transversal, onde foram avaliados 32 pacientes de 0 a 18 anos, com diagnóstico de RVU sem outras nefropatias. Cicatrizes renais foram avaliadas utilizando-se o radioisótopo 99Tc-ácido dimercaptosuccínico (DMSA) através da sua captação do parênquima renal. Os marcadores urinários, Fator de crescimento e transformação do tipo beta 1 (TGF-beta1) e Lipocalina associada com gelatinase de neutrófilos humanos (NGAL), foram dosados pela técnica de ELISA. Resultados: Os pacientes foram distribuídos de acordo com a presença ou não de lesão renal (LR) evidenciada pelo DMSA em dois grupos: pacientes sem LR (n = 11) e com LR (n = 21). A média das idades dos pacientes sem LR foi de 44,9 meses (DP=38,6 meses) inferior ao do grupo com LR de 93,6 meses (DP=57,1 meses) (p=0,017). Os pacientes com lesão apresentaram níveis urinários de NGAL superiores aos sem lesão (p=0,001), sendo maiores naqueles com RVU de alto grau (p=0,015) e ITU (p <0,001). Não houve diferenças significativas nos níveis urinários de TGF-1 entre os grupos (p=0227). Conclusão: os níveis urinários de TGF-1 não foi um biomarcador com boa acurácia diagnóstica para identificar lesão renal, enquanto o aumento das concentrações de NGAL direciona para um comprometimento do parênquima renal, sugerindo seu uso como biomarcador diagnóstico ou prognóstico de cicatriz renal. |