Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silvestre, Débora Gomes Brandão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-20012023-125409/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: a incapacidade de conter fezes sólidas ou líquidas é definida como incontinência fecal (IF) e pode gerar graves problemas sociais e de higiene. O diafragma respiratório e abdômen agem em sinergia com os músculos de assoalho pélvico para auxiliar na continência e promover e modular ajustes posturais. Há evidências de que a falta dessa sinergia pode causar alterações como déficit de equilíbrio e queixas respiratórias em pacientes com incontinência urinária; é necessário entender se o mesmo pode ocorrer em pacientes com incontinência fecal. OBJETIVO: avaliar a força muscular, as queixas respiratórias e o equilíbrio postural em pacientes com incontinência fecal. MÉTODOS: foram recrutados indivíduos através da triagem do Departamento de Gastroenterologia e do Departamento de Fisioterapia do Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) que compuseram dois grupos: pacientes com incontinência fecal (Grupo Estudo) e indivíduos saudáveis (Grupo Controle), pareados por idade, sexo e escolaridade. Após o recrutamento, foram aplicados questionários específicos de gravidade da incontinência (Jorge & Wexner) e de investigação de queixas respiratórias e equilíbrio, realizada avaliação da força muscular respiratória (Manovacuômetro Digital MICRO Rpm Pressure Meter) e do equilíbrio postural (Plataforma de Força: Pro Balance Máster, NeuroCom®). RESULTADOS: a amostra foi composta por 40 pacientes, 20 alocados no grupo estudo e 20 no grupo controle, todas do sexo feminino (idade média = 65±11 anos). A força muscular respiratória demonstrou menores pressões inspiratória e expiratória máximas no grupo estudo (p=0,002 e p=0,001), e maior percepção de dispneia (p=0,001). No equilíbrio, houve efeito do fator grupo no eixo mediolateral nas variáveis Root Mean Square (RMS) e ampli- tude na condição 3 (olhos abertos, plataforma móvel), com maiores valores no grupo estudo (p=0,03). A dificuldade de locomoção, quedas e número de quedas foi maior no grupo estudo (p= 0,001). CONCLUSÕES: pacientes com incontinência fecal têm maior oscilação postural médio-lateral na postura bípede quieta em condição com redução de aferência proprio-ceptiva. Apresentam menor força muscular respiratória, maior percepção de dispneia, além de maior número de quedas |