Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Del Rio, Antonio Henrique Montero |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-28102009-155400/
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Resumo: |
A cisão do eu é um tema literário. Há mesmo uma literatura do eu cindido. Ele aparece em todas as literaturas do mundo e á parte do tema mais amplo do duplo, que também aparece em toda literatura e em todo gênero literário. Mas o eu cindido, ou a cisão subjetiva do eu, é um assunto peculiar à Lírica, por causa do seu caráter subjetivo, ao contrário do duplo em outros gêneros literários, como o Drama e a Narrativa, que apresentam um caráter objetivo. Este trabalho tem como objetivo o estudo da cisão subjetiva na lírica portuguesa para demonstrar que a cisão do eu poético na lírica portuguesa é um tema presente na literatura portuguesa do século XVI e do século XX. Nosso método de trabalho incluiu uma pesquisa para fixar um corpus poético dos dois séculos, uma comparação entre eles, e a leitura de obras críticas e filosóficas relacionadas a este tema para tentar esboçar uma conclusão. Nosso corpus poético inclui poemas de Jorge Manrique, Francisco de Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro, Luís Vaz de Camões (no século XVI); e de Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa, Alexandre ONeill, Maria Teresa Horta (no século XX). Nossas obras filosóficas consultadas mais importantes foram Discurso sobre a dignidade do homem, de Giovanni Pico Della Mirandola; Elogio da loucura, de Erasmo de Roterdam; Manuscritos econômico-filosóficos, de Karl Marx; e O ser e o nada, de Jean-Paul Sartre. Concluímos que a lírica portuguesa do século XX retoma o tema da cisão subjetiva do eu em vários poemas escritos por muitos dos mais importantes poetas do século, mas com uma concepção moderna de Literatura. |