Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Honda, Bruno Takashi Bueno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-19112013-151532/
|
Resumo: |
Uma série de fatores como ambiente, nutrição e doenças podem ser consideradas como estressores em sistemas de produção. Frangos de corte expostos a estressores por períodos prolongados de tempo apresentam de forma geral, redução do ganho de peso e consumo de ração, aumento da conversão alimentar, aumento da média de mortalidade e predisposição a doenças. A vacinação é uma prática essencial para um adequado manejo da produção e o desenvolvimento da imunidade do frango de corte frente a desafios bacterianos e virais presentes no ambiente. O entendimento dos fatores que podem interferir com o sucesso da vacinação é essencial para a otimização da saúde e do bem-estar animal, permitindo a utilização de todo o seu potencial genético e nutricional. Poucos estudos têm enfatizado o efeito do estresse por calor na imunidade celular e humoral de frangos de corte. Este trabalho tem como objetivo estudar o efeito do estresse por calor sobre a imunidade celular (linfócitos B e T), humoral sérica (IgM e IgY) e o peso relativo de órgãos (baço, bursa e fígado) de frangos de corte submetidos a um protocolo de vacinação para a Doença de Newcastle (cepa LaSota). Para tanto, 96 frangos de corte Cobb machos foram aleatoriamente divididos em quarto grupos: grupo 1. Frangos de corte não vacinados expostos à temperatura termoneutra; grupo 2. Frangos de corte vacinados expostos à temperatura termoneutra; grupo 3. Frangos de corte não vacinados expostos ao protocolo de estresse térmico por calor (38±2°C); e grupo 4. Frangos de corte vacinados expostos ao protocolo de estresse térmico por calor (38±2°C). Todas as aves foram alojadas em isoladores com água e ração ad libitum. Foi utilizada uma vacina com o vírus atenuado para Doença de Newcastle (cepa LaSota) administrada em duas doses, aos 7 e aos 14 dias de vida. Os frangos submetidos ao protocolo de estresse foram expostos a uma temperatura de (38±2°C) do segundo até o sexto dia de vida. Os dados obtidos demonstraram que o estresse por calor de forma isolada reduziu o peso relativo do fígado e aumenta aquela do baço e da bursa e induziu uma alteração significativa do perfil de células imunes no sangue periférico das aves, como consequência, observou-se alteração no padrão de imunoglobulinas, o que influenciou diretamente a resposta da ave frente ao desafio ambiental (quando o estresse foi avaliado isoladamente) ou vacinal (quando o estresse foi avaliado juntamente ao desafio vacinal com o vírus da Doença de Newcastle). Dessa forma, sugerimos que o estresse por calor diminuiu a eficácia da resposta vacinal aos frangos de corte, em função de mudanças que induziu no perfil de linfócitos e produção de imunoglobulinas. |