Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pedroso, Márcia Regina de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-28102015-113642/
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Resumo: |
Introdução: A autoavaliação de saúde é um indicador da saúde geral e do bem-estar dos indivíduos e populações, resultado de uma percepção integrada sobre a saúde, incluindo aspectos biopsicossociais. Porém, há a necessidade de um melhor entendimento destes e de outros fatores associados e o estabelecimento de um modelo de causalidade. Além disto, faltam estudos avaliando as diferenças entre os países e contextos sociais, assim como a sua variação ao longo do tempo. Objetivos: 1) Descrever o estado de saúde de adultos não idosos, inferido por autoavaliação, entre países e regiões com diferentes perfis socioeconômicos; 2) Analisar os fatores contextuais e individuais associados à autoavaliação da saúde; 3) Analisar a tendência temporal dos valores da autoavaliação da saúde no período de 1990 a 2015. Métodos: Foram estudados indivíduos adultos (20-59 anos) a partir de bases de dados de pesquisas de âmbito nacional para o período de 1991 a 2013. Foram incluídas pesquisas que continham a pergunta central do estudo, sobre como o indivíduo avalia a sua saúde, totalizando 92 bases de dados. As variáveis em estudo segundo grupos serão: macroecômicas (PIB per capita e coeficiente de Gini); sociodemográficas e econômicas (idade, sexo, estado civil, trabalho, renda, escolaridade, urbano/rural); e variáveis de estilo de vida, acesso aos serviços de saúde, presença e tipos de doenças, e limitações físicas e/ou mentais conforme as informações disponíveis em cada estudo. Utilizou-se análise com modelos de efeitos mistos, através do software STATA 13.0. As bases de dados utilizadas são todas de acesso livre. Resultados: A frequência de autoavaliação da saúde ruim/muito ruim variou de 2,6 por cento na América do Norte a 14,2 por cento no Oriente Médio e Norte da África. A autoavaliação da saúde se mostrou associada com a presença de doenças crônicas, sendo pior naqueles indivíduos que as possuem. A autoavaliação da saúde melhora com o aumento da escolaridade e da renda e piora com o aumento da idade, sendo pior também no sexo feminino e nos indivíduos que não trabalham. Piora também quanto maior o número de limitações físicas e/ou mentais e é melhor naqueles indivíduos com estilo de vida mais saudável. As variáveis contextuais explicam parte da variância, sendo seu efeito mais pronunciado nas mulheres. O estado de saúde autoavaliado se reduziu ao longo dos anos. Conclusão: A autoavaliação da saúde é determinada por diversos fatores, tanto objetivos como subjetivos, demonstrando ser um bom parâmetro para a avaliação do estado geral de saúde de uma população. |