Estado nutricional antropométrico autoavaliado e medido em adultos de amostra probabilística de domicílios brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Moraes, Cristiane Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9258
Resumo: A autoavaliação da imagem corporal é uma técnica que utiliza escalas de silhuetas (ES) compostas por figuras ou fotos que geralmente vão da mais magra a mais gorda e escolhe-se a figura com a qual mais se identifica em relação ao seu estado nutricional (EN). As ES de Stunkard et al. (1983) são uma das mais utilizadas em diversos países e têm sido úteis em diversas áreas. Todavia, nem sempre os métodos de validação e principalmente o tratamento estatístico são adequados. O objetivo deste estudo foi avaliar a validade das ES em adultos (idade ≥ 20 anos, n=12.327) de uma amostra probabilística de domicílios brasileiros. As ES foram apresentadas em visitas domiciliares e os indivíduos se autoavaliaram seguida da aferição das medidas antropométricas (peso corporal e estatura). Com estas medidas calculou-se o índice de massa corporal (IMC). Foram designadas faixas de IMC para as figuras de Stunkard et al. (1983) como: a figura 1 correspondeu ao IMC < 20,0kg/m2 (baixo peso); as 2,3 e 4 ao IMC entre 20,0 e 24,9kg/m2 (adequado); as 5 e 6 ao IMC entre 25,0 e 29,9kg/m2 (sobrepeso) e as 7, 8 e 9 ao IMC ≥30,0kg/m2 (obesidade). A análise estatística incluiu o cálculo do coeficiente de correlação de Spearman (CCS) e Kappa (k) simples e ponderado como teste de concordância entre o IMC medido e as figuras de Stunkard et al. (1983). A média (erro padrão) de idade foi de 48,8 (0,1) anos com prevalência de sobrepeso e obesidade de 34,4 e 19,0%, respectivamente. A média de IMC foi de 26,4kg/m2 (0,1) entre as mulheres e 25,7kg/m2 (0,1) entre os homens. Os valores do CCS foram 0,64 e 0,59 (p<0,0001) nas mulheres e homens, respectivamente. Os valores de k simples e ponderado foram de 0,32 e 0,45 para mulheres e 0,31 e 0,44 nos homens, respectivamente. As ES de Stunkard et al. (1983) fornecem valores apenas razoáveis para a autoavaliação do EN de adultos brasileiros