Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lagatta, Luciano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-14092021-091450/
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Resumo: |
As aves de vida livre e de criações de fundo de quintal são potenciais reservatórios de patógenos e têm sido objeto de estudos epidemiológicos. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) introduziu, em 2003, o conceito de compartimentação no Código Sanitário dos Animais Terrestres, descrevendo os procedimentos de biosseguridade aplicados por um país para definir em seu território subpopulações de status sanitários diferenciados, no presente caso para prevenção da infecção pelos vírus da influenza aviária (vIA) e da doença de Newcastle (vDNC). A vigilância epidemiológica, em criações de aves localizadas no entorno de compartimentos avícolas, com base na avaliação do risco de introdução e de disseminação dos vIA e vDNC foi regulamentada no Brasil em 2014. O presente estudo teve como objetivo identificar os potenciais fatores de risco para a introdução e disseminação desses vírus em criações de aves de fundo de quintal, com a aplicação de um questionário de caráter censitário e epidemiológico em 81 criatórios de aves de fundo de quintal localizados no entorno de 5 unidades de compartimentos avícolas da região noroeste do Estado de São Paulo, com colheita de amostras de sangue e de suabe (traqueal e cloacal) em 583 aves, para a detecção de anticorpos contra o vIA e o vDNC, pelo teste de ELISA, e detecção viral, pela técnica de RT-PCR. Não houve a detecção de anticorpos e de circulação viral contra o vIA. Anticorpos contra o vDNC foram identificados em 56.7% dos criatórios investigados, com 14.8% das aves testadas como positivas. O vDNC não foi detectado pelo teste molecular nas amostras de suabes. A ausência de isolamento viral, e portanto do perigo, não permitiu associar os potenciais fatores identificados neste estudo ao risco de introdução e disseminação dos vIA e vDNC em criatórios de aves de fundo de quintal. Entretanto, as atividades de vigilância para estes vírus devem ser mantidas, com especial destaque às notificações de sinais clínicos compatíveis com as síndromes respiratórias e neurológicas ou mortalidade em aves. |