Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Balby, Cecilia Negrão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-26092012-145539/
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Resumo: |
Introdução: A Avaliação de Impactos à Saúde (AIS) é adotada em vários países como estratégia para abordar os potenciais impactos à saúde relacionados a políticas, planos, programas ou projetos, mas não é ainda utilizada no Brasil. Objetivo: Identificar as condições brasileiras que podem corroborar com vantagens e limitações da AIS já descritas na literatura internacional, considerando sua aplicação futura no Brasil, especialmente no caso de projetos. Métodos: Revisão da literatura científica e de outros documentos internacionais sobre AIS, identificados através de bases de dados (Pub Med e Science Direct), e de portais especializados, para entender o contexto e compilar vantagens e limitações da AIS. Revisão da literatura científica nacional e de outros documentos sobre avaliação de impactos e saúde, identificados através das bases de dados LILACS, SCIELO e outros portais brasileiros que tratam desses temas. Pesquisa qualitativa complementar com profissionais e pesquisadores brasileiros. Resultados e discussão: A AIS ainda está se desenvolvendo no mundo, por isso há vantagens e limitações igualmente importantes associadas aos seus indutores; ao objeto da avaliação (políticas, planos, programas ou projetos); à fase em que é conduzida (prospectiva ou retrospectiva); aos patrocinadores e avaliadores; ao tipo de AIS adotada; à sua institucionalização; à integração a outras formas de avaliação de impactos (AIA ou AAE); à abordagem em saúde, ao escopo e aos métodos adotados; à participação das partes afetadas e a sua influência no processo de tomada de decisão. No Brasil, os estudos que abordam os impactos à saúde são frequentemente retrospectivos e a abordagem de saúde na AIA apresenta lacunas. Os poucos estudos prospectivos ainda não utilizam as ferramentas e passos da AIS. O Ministério da Saúde vem articulando o processo de introdução da AIS no país. Conclusões e Recomendações: Há oportunidades para introduzir a AIS de projetos no país. Entretanto, é urgente o engajamento dos profissionais brasileiros da área de saúde e de avaliação de impactos com as redes de profissionais nacionais e internacionais, visando aprimorar a discussão e prepará-los para enfrentar questionamentos à AIS eventualmente levantados por aqueles que veem no processo de avaliação de impactos obstáculos para a eficiência e rapidez da tomada de decisão sobre projetos. É também preciso organizar padrões mínimos para que não sejam reproduzidos no Brasil problemas já vivenciados e solucionados em outras localidades |