Avaliação da eficiência e capacidade mastigatória em pacientes com fissura labiopalatina reabilitados com prótese de recobrimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Tavano, Rafael D'Aquino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-15062011-141359/
Resumo: Objetivou-se com este trabalho avaliar a capacidade e eficiência mastigatória de 37 pacientes com fissuras labiopalatinas, matriculados no Hospital de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo (HRAC-USP) e 20 indivíduos não fissurados. O grupo 1 foi composto por 20 pacientes com fissura labiopalatina e dentição natural até pelo menos o 1º molar nos dois arcos dentários. O grupo 2 foi de 17 pacientes com fissura labiopalatina envolvendo rebordo, arco superior atrésico e com prótese parcial removível de recobrimento. Este grupo foi dividido nas condições sem a prótese (grupo 2a) e com a prótese (grupo 2b). O grupo 3 considerado grupo controle, foi formado por 20 indivíduos sem fissura, com dentição natural até pelo menos o 1º molar nos dois arcos dentários. Para a avaliação da capacidade mastigatória utilizou-se questionário padronizado, baseado na literatura, onde um único examinador limitou-se a explica-lo o questionário e não induziu as respostas. Para análise da eficiência mastigatória foram utilizadas amêndoas como alimento teste e sistema de tamises com peneiras e orifícios diferentes. Os resultados para a avaliação da capacidade e eficiência mastigatória indicaram que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos com fissura e com dentição natural (grupo 1 ) e grupo controle, sem fissura e dentição natural (grupo 3 ). Todavia, estes dois grupos apresentaram resultados melhores que o grupo com fissura e prótese parcial removível de recobrimento. Para os indivíduos com fissura e com prótese (grupo 2), a eficiência mastigatória foi melhor na condição com a prótese (grupo 2b) do que na condição sem a prótese grupo 2a).