'Imagens' da família nos contextos funerários: o caso de Atenas no período clássico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Argôlo, Paula Falcão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-04082006-102246/
Resumo: Esta pesquisa tem como foco a investigação das formas de expressão dos grupos familiares a partir dos espaços da morte da pólis ateniense no período inscrito entre aproximadamente 430 e o final do século IV a.C. Definido em função de um conjunto de mudanças significativas no conjunto arqueológico de contexto funerário no referido intervalo, o recorte cronológico adotado segue, portanto, as pistas de fenômenos da cultura material profundamente interligados e que nos sugerem uma forma peculiar dos grupos familiares se apresentarem e serem vistos nestes espaços. De fato, o desenvolvimento progressivo de novas formas de enterrar, de estruturas tumulares tipicamente clássicas e o surgimento de uma nova série de monumentos funerários com um repertório iconográfico tão original quanto padronizado, constituíram as bases para um estudo da categoria histórica ‘família’ (para aplicarmos um termo genérico, embora desconhecido na cultura clássica helênica em questão, senão como múltiplos termos e conceituações). Partindo majoritariamente de uma documentação de natureza arqueológica, procuramos, no decorrer do trabalho, identificar os principais conceitos e valores produzidos ao longo da trajetória de uso dos espaços funerários pelas famílias e como estes significados resultantes da intervenção direta em tais espaços remetem à dinâmica de reprodução dos próprios grupos e podem ser compreendidos à luz da conjuntura histórica de Atenas do século IV, principalmente.