Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Soares, Anita Pompeia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-11122019-180907/
|
Resumo: |
Esta pesquisa tem como objeto de estudos a mobilização secundarista paulista no final de 2015, contra a proposta governamental de reorganização escolar. A política pública previa o fechamento de 94 escolas e a realocação de cerca de 311 mil alunos para estabelecimentos de ciclo único. Em contraposição ao projeto, estudantes secundaristas iniciaram um ciclo de protestos que levaria a um movimento de ocupação de escolas estaduais, sem precedentes na história nacional. O ineditismo do ocorrido nos levou a tentar compreendê-lo, sob a suspeita de que seus significados ultrapassem a mera condição de novidade. Então, este trabalho buscou algumas das inúmeras histórias que surgiram de tudo o que se passou, tentando fazer da narração e da compreensão atividades frutíferas ao campo no qual a pesquisa se insere, a Filosofia da Educação. O caráter novo e intempestivo da ação estudantil nos levou a mobilizar um arcabouço teórico específico, advindo principalmente da obra de Jacques Rancière. A partir dele, foi possível enxergar a mobilização enquanto produtora de uma ação política, que nos leva a refletir, também, sobre possíveis relações entre noções de política e de educação escolar. |