Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Renan Ferreira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-23072020-123214/
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Resumo: |
Partindo do estatuto da literatura e da escrita, na obra de Jacques Rancière, o presente trabalho pretende discorrer sobre a \"revolução silenciosa\", expressão cunhada pelo filósofo para caracterizar a passagem da tradição das belas-letras à literatura, isto é, a passagem do sistema clássico baseado na mímesis, denominado por ele de \"regime representativo\", para o \"regime estético das artes\". Segundo Rancière, há um \"deslizamento de sentido\" entre o sistema das belas-letras e o conceito de literatura, o que caracteriza não uma continuidade essencial entre um e outro, mas a mudança de um tipo de saber para uma arte. O que leva à derrogação do sistema clássico da ficção poética é a palavra órfã e errante, a qual instaura a perturbação democrática na hierarquia mimética que fundamentava as belas-letras. Tal perturbação é identificada com o surgimento da literatura, a qual não se resume a um modo de fatura artística, mas a um sistema de possibilidades, um modo de vida próprio que suspende os princípios hierárquicos da mímesis clássica à custa de ser uma contradição infindável entre o regime da palavra muda-falante, isto é, a literaridade democrática, e a verdade da palavra encarnada. |