Educação Estética e Design: paixões articuladas sob uma perspectiva das relações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Valadão, Carlos Eduardo Poma
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-20022017-143733/
Resumo: Este trabalho surge da inquietação frente aos diálogos entre educação estética e design, observados por anos em experiências profissionais dentro de educativos de museus e centros culturais da cidade de São Paulo. Decorrente da vontade de analisar mais detidamente estes diálogos, a finalidade deste trabalho é de estuda-los por meio de uma análise histórica do design, com a qual o caso do educativo do sistema britânico de ensino, South Kensington, guarda importantes interlocuções, mesmo que em chave crítica de análise. A partir desta crítica, ampliam-se os estudos em direção à filosofia, permitindo a investigação destes diálogos sob a lente do conceito de \"emancipação\", de Jacques Rancière e, simultaneamente, sob as perspectivas teóricas de Bruno Latour, especificamente aquelas voltadas ao design. É do reexame da ideia de design e de educação estética que esta pesquisa parte para uma reflexão sobre como o modus operandi do primeiro, articulador por essência, impulsiona o segundo no sentido de possibilitar regimes emancipatórios, a partir da ideia de estética enquanto configuração de paisagens sensíveis de determinados sujeitos. Tendo em vista essa atualização das duas disciplinas, este trabalho pretende analisar a potência de trabalha-los sob uma perspectiva transdisciplinar, segundo a hipótese de que, para permitir a emancipação, faz-se necessário considerar tanto regimes constituídos por ímpetos de elaboração quanto os constituídos por paixões e afetos.